Eu adorava as aulas da Sra. Davis, mas ultimamente eu andava cansada. Meu irmãozinho Peter estava com quase três anos e ser babá dele já não era mais uma tarefa fácil. Meu pai precisava trabalhar até tarde em seus complicados casos. E a empresa de Advocacia em que trabalhava contava com o brilhante Phillip Robinson para resolvê-los. Mamãe, que não conseguia ficar parada, aproveitou-se do fato que Peter não é mais tão dependente dela e voltou a trabalhar como professora na Universidade de Princeton, aqui mesmo em Nova Jersey, em Princeton. Um dos cem melhores lugares para se viver. Pelo menos é o que dizem por aí. Então, quando Maria Sanchez, nossa empregada e em vários sentidos, segunda mãe encerrava o expediente, eu entrava como babá do Peter. Contando com as várias horas que eu tenho dedicado aos estudos, por causa das provas finais que estão se aproximando mais minhas noites de sono mal dormidas e o estresse usual da adolescência... Bom, perdida em devaneios e influenciada pelo cansaço, acabei dormindo. Só percebi que havia caído no sono quando ouvi a voz firme e rouca da Sra. Davis:
- Senhorita Robinson? Senhorita Robinson?
- Hum? – respondi debilmente, levantando-me o mais rápido possível.
- Gostaria de responder o que acabei de lhe perguntar, Anne?
- Oh, Sra. Davis, perdoe-me. Não ouvi a pergunta. – Senti meu rosto esquentando, quase que instantaneamente. E ouvi risinhos contidos vindo do fundo de minha sala.
- Bom, Kate, se você estivesse prestando atenção, com certeza teria ouvido a pergunta. – Agora, eu podia ouvir Zach rindo livremente, sem sequer tentar disfarçar. Seguido, é claro, por outras pessoas populares que beijavam o chão em que ele e os outros jogadores do time de futebol - do qual Tyler era capitão - pisavam. Apesar de envergonhada, tentei manter meu tom de voz o mais calmo possível e respondi a Sra. Davis com a maior sinceridade e arrependimento que consegui figurar em minha voz:
- Não vai acontecer de novo, Senhora. Sinto muito.
Depois de analisar meu rosto por alguns segundos, a Sra. Davis pareceu satisfeita e voltou a me ignorar, continuando a aula. Tentei a todo custo permanecer acordada e atenta dessa vez, para não ser surpreendida. Quando o sinal tocou e fomos trocar de sala, ouvi a Sra. David chamar Zach para uma conversa. Esperava que fosse uma bronca ou algo assim. Ele merecia depois te ter me feito perder o ônibus de novo. Fui andando distraidamente pelo campus, lutando contra o sono. Pensei naquele momento de vergonha e em como eu poderia me desculpar com a Sra. Davis, uma excelente professora. Pensei em comprar-lhe café na Starbucks ou algo assim. Estava pensando nas várias maneiras que poderia usar para surpreendê-la quando ele me acertou com força, enquanto vínhamos em direções opostas, aparentemente ambos distraídos. Obviamente meus 56 quilos não tiveram impacto algum nele, porém Tyler e todos os seus 90 quilos levaram-me ao chão sem nenhuma dificuldade. Seu rosto agora se contorcia em uma expressão de preocupação, que não combinava com aquelas feições tão bonitas, e toda aquela preocupação era direcionada a mim.
- Ah Meu Deus, Kate. Você tá bem? Desculpe. Não vi você vindo. – Dizia ele ajoelhado ao meu lado, juntando meus livros, com sua voz grave.
- Tyler, Não foi nada sério. Não se preocupe comigo, tá legal? – Tentei levantar, mas senti dores em minhas costas. – Ai, cara. – Soltei sem querer, caindo novamente no chão, me arrependendo de imediato.
- Ah não, Kate, eu machuquei você. Venha, eu te ajudo a levantar. – Maravilha, aparentemente hoje era meu dia de sorte. Perdi o ônibus, dormi na aula, foi motivo de piada e agora, para minha humilhação completa, o ídolo da escola me atropelou. – Ah, cara. Eu sou um idiota.
- Ai, Tyler, pare com isso. Foi um acidente, e eu vou ficar bem, vê? – Disse, levantando-me com um esforço hercúleo. Continuei – Não precisa se preocupar comigo, de verdade. – Abri o melhor sorriso que consegui.
- Tem certeza? – disse ele, inseguro. – Eu levo você na enfermaria, se você quiser.
- Fala sério. Não seja bobo, por favor. – Isso humilhante demais.
- Tudo bem então. Desculpa. Sério. – Ele abriu um sorriso tímido, mas ainda assim muito bonito.
- Não foi nada. – E continuei andando, com dificuldade, mas tentando parecer normal.
- Senhorita Robinson? Senhorita Robinson?
- Hum? – respondi debilmente, levantando-me o mais rápido possível.
- Gostaria de responder o que acabei de lhe perguntar, Anne?
- Oh, Sra. Davis, perdoe-me. Não ouvi a pergunta. – Senti meu rosto esquentando, quase que instantaneamente. E ouvi risinhos contidos vindo do fundo de minha sala.
- Bom, Kate, se você estivesse prestando atenção, com certeza teria ouvido a pergunta. – Agora, eu podia ouvir Zach rindo livremente, sem sequer tentar disfarçar. Seguido, é claro, por outras pessoas populares que beijavam o chão em que ele e os outros jogadores do time de futebol - do qual Tyler era capitão - pisavam. Apesar de envergonhada, tentei manter meu tom de voz o mais calmo possível e respondi a Sra. Davis com a maior sinceridade e arrependimento que consegui figurar em minha voz:
- Não vai acontecer de novo, Senhora. Sinto muito.
Depois de analisar meu rosto por alguns segundos, a Sra. Davis pareceu satisfeita e voltou a me ignorar, continuando a aula. Tentei a todo custo permanecer acordada e atenta dessa vez, para não ser surpreendida. Quando o sinal tocou e fomos trocar de sala, ouvi a Sra. David chamar Zach para uma conversa. Esperava que fosse uma bronca ou algo assim. Ele merecia depois te ter me feito perder o ônibus de novo. Fui andando distraidamente pelo campus, lutando contra o sono. Pensei naquele momento de vergonha e em como eu poderia me desculpar com a Sra. Davis, uma excelente professora. Pensei em comprar-lhe café na Starbucks ou algo assim. Estava pensando nas várias maneiras que poderia usar para surpreendê-la quando ele me acertou com força, enquanto vínhamos em direções opostas, aparentemente ambos distraídos. Obviamente meus 56 quilos não tiveram impacto algum nele, porém Tyler e todos os seus 90 quilos levaram-me ao chão sem nenhuma dificuldade. Seu rosto agora se contorcia em uma expressão de preocupação, que não combinava com aquelas feições tão bonitas, e toda aquela preocupação era direcionada a mim.
- Ah Meu Deus, Kate. Você tá bem? Desculpe. Não vi você vindo. – Dizia ele ajoelhado ao meu lado, juntando meus livros, com sua voz grave.
- Tyler, Não foi nada sério. Não se preocupe comigo, tá legal? – Tentei levantar, mas senti dores em minhas costas. – Ai, cara. – Soltei sem querer, caindo novamente no chão, me arrependendo de imediato.
- Ah não, Kate, eu machuquei você. Venha, eu te ajudo a levantar. – Maravilha, aparentemente hoje era meu dia de sorte. Perdi o ônibus, dormi na aula, foi motivo de piada e agora, para minha humilhação completa, o ídolo da escola me atropelou. – Ah, cara. Eu sou um idiota.
- Ai, Tyler, pare com isso. Foi um acidente, e eu vou ficar bem, vê? – Disse, levantando-me com um esforço hercúleo. Continuei – Não precisa se preocupar comigo, de verdade. – Abri o melhor sorriso que consegui.
- Tem certeza? – disse ele, inseguro. – Eu levo você na enfermaria, se você quiser.
- Fala sério. Não seja bobo, por favor. – Isso humilhante demais.
- Tudo bem então. Desculpa. Sério. – Ele abriu um sorriso tímido, mas ainda assim muito bonito.
- Não foi nada. – E continuei andando, com dificuldade, mas tentando parecer normal.
Miga quero ++++!!!!
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